sexta-feira, 11 de junho de 2010

Primeiras semanas...

Depois de receber o positivo fiquei meio sem saber o que fazer, pois estava feliz, mas naquele momento nada além do papel e a falta de menstruação me garantiam a gravidez. Assim que o final de semana acabou, entrei em contato com a GO e agendei uma consulta para quando completasse 7 semanas. Decidimos também que não falríamos nada antes de completar 12 semanas, pois teríamos que lidar com a ansiedade ou frustação, se algo desse errado, e não teríamos estrutura.
Comecei a ter alguns sintomas, como muito sono, cansaço, vontade de urinar e dores no seios. Enjoos até esse momento não tinha. Continuamos nossas vidas de forma normal, claro que havia sempre o medo de perder, por conta da experiência anterior, mas tentei sempre manter a minha cabeça longe desses pensamentos, apesar de ficar com um absorvente diário para caso acontesse um sangramento.
Depois que interei a 7ª semana o enjoo e a azia começaram a fazer parte da minha vida. Não conseguia comer nada além de frutas e líquidos. Fiquei bem chata, não conseguia me manter centrada, ficava com um sono absurdo e ainda não suportava cheiro de nada. O PH, pobre coitado, começou a cozinhar e tentar vários alimentos para eu comer, mas estava muito difícil, eu morro de medo de vomitar e para evitar qualquer incidente eu não comia. Com isso tudo acontecendo fomos a consulta com a GO, ela pediu os exames básicos de pré-natal mais o ultrasom. O PH colocou todas as suas dúvidas a respeito da minha alimentação, mas ela disse que era assim mesmo. Ela me pesou e tinha perdido 1,5KG, tirou ainda a pressão tudo normal.
Sendo assim, marcamos o exame para o final de semana para que o PH pudesse me acompanhar. Fomos ao laboratório com o CD para registrarmos o momento, mas estava muito ansiosa, minhas pernas tremiam. O ultrasom seria o transvaginal, exame desconfortável e meio esquisito faze-lo na frente do PH, mas apartir do momento que a médica colocou o ultrasom e achou o nosso bebê, todo o medo se dissipou. Finalmente via o meu fejãozinho lá, com o coração batendo acelerado e eu com cara de boba só conseguia sorrir, olhava pra cara do Paulo e ele também com aquela cara de que não estava acreditando que era ele, o nosso bebê, que havíamos concebido uma vida!!
Aquele foi um dia foi maravilhoso e nada tirava a nossa alegria!!

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